A fobia é, ao contrário do que ocorre no transtorno de ansiedade generalizada, no qual não há um desencadeante específico, um medo irracional dirigido a um determinado objeto ou situação. Essa reação de medo pode assumir características semelhantes à ansiedade do tipo pânico, descrita em outra seção.

Como consequência desse medo intenso, o indivíduo acometido por essa doença passa a evitar tal objeto ou situação, gerando, em maior ou menor grau a depender da extensão das limitações impostas, comprometimento à qualidade de vida do paciente. Frequentemente, esse medo não se resume ao momento da exposição em si, de maneira que, apenas a perspectiva da exposição pode ser suficiente para desencadear medo intenso e até mesmo paralisante.

O objeto ao qual esse medo é deslocado pode ser tão inofensivo como um pássaro (ornitofobia) ou um animal peçonhento e potencialmente fatal como uma cobra (ofidiofobia). Um dos tipos mais comuns é a fobia social, condição na qual o indivíduo apresenta um medo excessivo e persistente de circunstâncias sociais ou de situações em que é colocado como o centro das atenções como, por exemplo, falar em público. Contudo, merecem tratamento específico as fobias que se apresentam na vida do paciente como uma limitação significativa do ponto de vista social ou profissional.